DREAM OF CALIFORNICATION(05/21)

Uma viagem decidida de última hora, um quase cancelamento da mesma, reencontros, fotos, drinks, andanças, novidades, good vibes... Este seria um RESUMO DO RESUMO da minha ida a Los Angeles. Se tem tempo e interesse, leia na integra.

IDA
Eu e Ká na ida, só alegria...

Meu vôo estava previsto para sair as 7.50 PM.
Eu, como sempre desesperada com o tempo(e com a Lei de Murphy), pedi para a minha amiga-fiel-escudeira Kamilets me deixar no aeroporto com duas horas de antecedência.
Fiquei na fila do check-in e guess what? Lei de Murphy entra em ação!
Não pude fazer o check-in nas máquinas porque eu deveria introduzir o cartão de crédito que comprei a passagem para a confirmação da mesma. E este cartão já nem existe mais, já que tive problemas com a minha conta. Resultado? Bora para outra fila. Claro, a maior de todas.
Depois dos longos minutos na fila, tenho que tirar todos os apetrechos. Sim, porque eu SEMPRE esqueço que temos que tirar todos os metais quando passamos pela segurança E, como todos sabem, sou quase uma arvore de natal, neam? Enfim...
Depois dos longos minutos para a retirada dos penduricalhos PLUS os longos minutos para a REcolocação dos mesmo, sigo em frente, rumo ao shuttle que me levaria ao portão de embarque.
E lá, encontro com ela de novo: A Lei de Murphy.
Quando estou chegaaaaaaaando, a porta do shuttle se fecha e eu fico para o próximo.
Depois dos longos minutos de espera, pego o shuttle e caminho em direção ao portão de embarque. Como se não bastasse, o meu portão era um dos ÚLTIMOS do corredor, claro!
Chego lá e guess what? O maior auê! Muitas pessoas reclamando e uma fila ENORME. Entro na fila e descubro que também tenho motivos para reclamar. O vôo estava overbooked.
Depois de longos minutos de espera vejo que não terei chances de embarcar MESMO.
Já havia pago as 4 noites em Los Angeles. Já havia combinado com a minha amiga Grazi(que mora em São Francisco e ia me encontrar em Los Angeles), já havia combinado com um casal amigo(Tici e Júlio)para nos buscar no aeroporto de Los Angeles.
E a Lei de Murphy, que me perseguia desde o início, me fez cancelar TUDO.
Ligo para a minha amiga Grazi e mando mensagem para o Júlio.
Como sou brasileira e não desisto nunca(só escrevi isso porque a Carol ODEIA esta frase. HAHA!), esperei o próximo vôo.
E claro... overbooked de novo.
Resolvi ligar para a minha irmã e meu cunhado. Eles estavam no mesmo aeroporto, com rumo ao Brasil.
Quando eu vi os dois me deu UMA VONTADE de ir na mala deles, sabe?
Como isso não seria possível, "entrei na deles". Eles me fizeram rir depois de ter derramado aquelas lagriminhas de nervoso. Gente, nada demais. Nenhum choro desesperador. Eu choro de nervoso, é isso. Mas enfim...
Eles me falaram que talvez seria melhor... "Imagine se um gordo senta do seu lado e você não consegue se mover?", "E se alguém fica peidando o vôo inteiro?", "E se alguém daquele vôo está com swine flu?", E se este avião cair(Sorry! Não é uma boa hora para brincar com isso por conta do acidente com o vôo447, mas foi o que eles me falaram no dia...).
Dei tchau ao casal e continuei na fila, a espera de um "milagre".
A companhia aérea, depois de duas horas, conseguiu um vôo para o dia seguinte. O único lugar restante.
Um casal que estava na minha frente ficou deseperado. Eles só conseguiram um vôo para o outro dia as 6PM e eu, que estava depois deles, consegui o vôo do meio dia. Me senti mal por eles, mas era a ÚNICA vaga. E assim foi...
Kamilets me buscou, dormi na casa do namorado dela esperando que o alarme do meu celular não encontrasse com a Lei de Murphy.

(to be continued...)

"
The sun may rise in the East
At least it settles in the final location "